Sem dúvidas, a educação ambiental está estritamente ligada à cidadania, à autonomia e à ética, articulando o conhecimento interligado de todas as áreas para a solução dos problemas relacionados à ecologia, e visando ao desenvolvimento sustentável.
Em outras palavras, trata-se de uma ciência interessada, capaz de identificar meios apropriados de promover o equilíbrio entre a natureza e a utilização dos recursos naturais pelo homem.
Essa temática já está presente no currículo escolar, em que é tratada não apenas como um tema transversal, mas ganhando caráter transdisciplinar. Por este motivo, muitos educadores e pais têm sido impulsionados a buscar estímulos e recursos que possam despertar o interesse das crianças para a necessidade imprescindível da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Então, como realizar um projeto de educação ambiental?
Diante dos claros impactos sobre o meio natural, decorrentes dos hábitos e valores construídos pela humanidade, a educação ambiental deve promover uma mudança desses fatores.
O que somente será possível a partir de uma modificação em relação à maneira que sentimos, pensamos e agimos no que diz respeito ao ambiente no qual vivemos.
Ainda que sejam recursos relevantes, não se pode limitar este processo à aposição de conhecimentos nas lousas, ao preenchimento de apostilas, ou à memorização de conceitos, tais como as cores das lixeiras recicláveis, a definição do efeito estufa, da chuva ácida e do assoreamento.
Isso fica claro ao se perceber que, ainda que muitas escolas realizem feiras sobre o meio ambiente e trabalhos fantásticos com as crianças (desenhos, cartazes, objetos feitos com material reciclável, etc), as mesmas não são capazes de coibir pequenos atos de poluição.
Assim, ao realizarem uma festa na escola ou mesmo na sala de aula se deparam com inúmeros restos de comida, papéis e embalagens jogados no chão.
Cabe, portanto, a pergunta sobre qual a serventia de todos aqueles dias de trabalho na realização do projeto de preservação do meio ambiente.
Talvez a resposta esteja no fato de que o conhecimento tenha se voltado, até o momento, para um julgar e apontar erros de outras pessoas, que seriam responsáveis por destruir a natureza.
“Aqueles que estão na Amazônia destruindo a mata”, “aqueles que estão no oceano derramando petróleo”, “aqueles que estão nas indústrias poluindo o ar e os rios”, “aqueles que estão na floresta caçando animais”, aqueles… aqueles… aqueles… sempre são “aqueles” que fazem.
Todavia, é fundamental que o educador questione-se: “E eu”? “E os meus filhos, alunos, crianças, o que fazem?”
Esta deveria ser a pergunta primordial para elaborar um projeto de educação ambiental.
Se quisermos educar para os bons hábitos, professores e pais precisamos identificar quais são os hábitos que nossas crianças têm em relação ao meio ambiente, para que atinjamos o pensamento, o sentimento e ação da criança diretamente na realidade de sua vida, e assim promovamos a renovação de sua forma de pensar e agir, auxiliando na construção de sua cidadania.
É preciso responder: “O que a preservação do meio ambiente tem a ver com a realidade da criança em casa, na escola, na rua, etc?” “O que a educação ambiental tem a ver com a nossa realidade cotidiana?”
A compreensão de que é preciso modificar a forma de agir em relação ao meio ambiente parte da noção de que cada um é parte deste mesmo meio, e de que precisa dele para sobreviver, da mesma forma que a natureza precisa de nós para continuar existindo.
Em outras palavras, o processo educativo deve promover na criança o entendimento sobre sua interação e dependência em relação ao meio ambiente.
E para que tudo isso ocorra, são necessárias ações muito simples, que ganhem expressão cotidiana, estimulando as crianças a enxergarem nelas mesmas qual o potencial detêm para preservar o meio ambiente.
Dessa forma, as feiras educativas continuarão sendo belas, revestindo-se, porém, de maiores significados práticos. Pois trarão a conclusão das soluções que as crianças identificaram, criaram e praticaram para si mesmas, com o intuito de se sentirem parte desse grande projeto universal de educar-se para preservar e preservar-se.
Toda a nova forma de pensar sobre a educação ambiental é a proposta do livro infantil “A Terra pede socorro” que, além de seu caráter infantil e lúdico, serve também de apoio didático-pedagógico para educadores e pais, oferecendo um roteiro de como desenvolver com as crianças ações simples e cotidianas para preservar o meio ambiente e construir um mundo sustentável.
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