Sônia é professora de educação básica com experiências em educação infantil, primeiro ano e segundo ano. Leciona em uma escola particular que trabalha com a metodologia de Freinet.
Freinet foi aluno de Pestalozzi, o criador da Pedagogia do Amor. E incorporou em seu método muito do que aprendeu com seu mestre. Sem o uso de livros didáticos, o livro deste método é um olhar atento para a vida das crianças. Dessa maneira, os conteúdos são ensinados por meio de projetos que visam uma rotina prática onde os alunos aprendem por meio da cooperação e interação.
Justamente por conta deste modelo de educação, a escola da professora Sônia recebe muitos alunos que não se identificam com o ensino tradicional. Também alunos com dificuldades de aprendizagem e ainda alunos que apresentam necessidades especiais.
O DESAFIO
Criança é criança em qualquer lugar, não é mesmo? Então os desafios com a disciplina da sala de aula sempre surgem independente do modelo educacional.
Quando Sônia se deparou com uma sala de aula de educação infantil contendo muitas diversidades, você já pode imaginar que os conflitos entre as crianças começaram a surgir e geraram muitos momentos desgastantes em aula.
Dessa forma, seus alunos começaram a apresentar dificuldades em seus relacionamentos e muitas intrigas passaram a surgir, principalmente no que diz respeito ao julgamento e às “fofocas”.
Prô! Ele falou isso… aquilo… de mim! Prô! Olha o que fulano está fazendo! Prô, ciclano disse pra ele que seu sou “assim assado”! Prô…Prô…Prô…
E assim se passava a rotina: com inúmeras reclamações das crianças interrompendo a todo instante o andamento das atividades que a professora Sônia tentava exaustivamente realizar.
Consequentemente, as aulas se tornaram muito cansativas e a professora se sentia desanimada para planejar a rotina já imaginando quão difícil seria o próximo dia. Eis que surge o desafio: preparar aulas motivadoras que mudassem o foco das crianças das intrigas para a vontade de aprender.
Ensinar somente os conteúdos curriculares não estava gerando motivação nas crianças. Sendo assim, era preciso criar um ambiente tranquilo na sala de aula. Já que crianças agitadas e ansiosas dificilmente conseguem se concentrar para aprender.
O primeiro passo da professora Sônia foi compreender a necessidade dos seus alunos. Que conteúdos fariam seus alunos se sentirem motivados? Qual tema geraria curiosidade? Enfim, qual era a habilidade socioemocional que eles precisavam vivenciar?
Observando sua sala de aula e o comportamento do seus alunos, Sônia identificou que eles necessitavam compreender a habilidade socioemocional da consciência.
A partir dela, eles poderiam compreender as consequências negativas de suas ações nos relacionamentos com seus colegas, ao mesmo tempo em que, desenvolveriam maior autonomia para resolverem seus conflitos de maneira amigável.
O segundo passo foi buscar por materiais que a auxiliasse a criar um projeto pedagógico aliando a habilidade socioemocional, os interesses dos alunos, suas necessidades e os conteúdos curriculares.
A SOLUÇÃO
O caminho por ela encontrado foi utilizar um livro infantil com personagens e ilustrações que sensibilizasse as crianças. Foi quando ela encontrou o livro infantil “Papagaio Tagarela – a fábula do papagaio e da arara azul” da EducaME com amor. Logo no início do trabalho “a receptividade das crianças foi incrível!”, relatou Sônia.
Ufa! Parece que agora ela estava no caminho certo! Neste livro ela encontrou o recurso que precisava para trabalhar não só a consciência e a autonomia, como também, suporte com ideias e passo a passo de atividades que a auxiliou a estruturar o seu projeto pedagógico de forma interdisciplinar.
“As crianças além de compreenderem a mensagem sobre a fofoca como meio nocivo de relacionamento, também compreenderam o aspecto do cuidado com a natureza e a preservação das espécies”. – Sônia Françoso
RESULTADOS
Em pouco menos de um mês, conforme ela foi trabalhando a história e as vivências práticas sugeridas no material da EducaME, as crianças se envolveram de tal forma que o clima da sala de aula mudou. Onde havia indisciplina, agora havia motivação. Onde havia intriga, agora havia interesse e curiosidade em aprender.
“As histórias ajudam bastante nas reflexões” comentou Sônia ao nos contar que “as mudanças são bem evidentes” e sempre fica uma “marca no comportamento das crianças”. Durante algum conflito alguma criança sempre lembra do comportamentos dos personagens do livro. Isso porque os personagens viram modelos e passam a ser referências para novas atitudes positivas.
“Os livros foram usados no período de março a setembro e o tema principal foi se desdobrando em outras temáticas subjacentes”, enfatizou Sônia. Para coroar o sucesso do projeto, toda a produção das crianças foi apresentada na Feira Cultural da escola.
Usar livros infantis para trabalhar habilidades socioemocionais de maneira prática é o melhor caminho para realizar projetos pedagógicos abordando valores e virtudes. Ao mesmo tempo em que os alunos se sentem mais motivados para aprender e o professor com mais entusiasmo para ensinar.
“Nós precisamos acreditar mais nessa turminha que está chegando e investir naquilo de bom que eles já trazem dentro de si”, foi a conclusão Sônia, que agora se sente mais segura e capaz para desenvolver os potenciais do seus alunos, gerando aprendizagens significativas para suas vidas.
QUERO CONHECER ESTE MATERIAL!!
Você também pode realizar um projeto incrível com seus alunos a partir dos livros infantis com projetos pedagógicos da EducaME com amor!
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